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Governo do RN esclarece situação envolvendo recuperação do Canal de Pataxó e garante que processo está em andamento

Quem conversou com a nossa reportagem nesta quarta-feira (23) durante o XXV ENCOB em Natal/RN, foi o secretário-adjunto de Recursos Hídricos do RN, Auricélio Costa.

Ele reconheceu ser importante a demanda trazida pelos produtores rurais do Canal do Pataxó, representados na fala do membro do CBH PPA, Francisco Gilderlan, que cobrou a recuperação de um trecho de aproximadamente 60 metros do canal, e que vem prejudicando o acesso à água de dezenas de pessoas que moram em Ipanguaçu.

Auricélio explicou que desde o ano passado existe um projeto que foi licitado para fazer a recuperação do canal, e nesse momento o processo está em andamento. O problema é que durante o processo de recuperação o canal sofreu alguns danos, houve o arrombamento de dois trechos de paredes laterais que comprometeu ainda mais o Canal do Pataxó.

Em função disso a Semarh em conjunto com a Caern teve que realizar operação com dois by-pass, construir duas estruturas com tubulação no meio do Canal para poder passar parte da vazão da água que está passando hoje. A operação acabou atrasando a reforma do Canal, mas o processo, de acordo com Auricélio está em andamento.

Hoje mesmo eu recebi informações da construtora local que está tratando de fazer o serviço inicial, que está na fase agora da construção de uma adutora que vai trazer a agua do Rio até o meio do Canal para poder garantir o abastecimento da Sertão Central Cabugi, das cidades que a Caern capta no Canal e também da cidade de Itajá. Quando essa adutora estiver pronta, e acredito que na próxima semana eu creio que já vai estar em finalização pela equipe da Caern e da Semarh, ai sim a construtora vai poder iniciar o trecho de recuperação dos dois pedaços do canal, cujas paredes praticamente caíram”, explicou.

Auricélio ainda reforçou que quando esta parte do canal estiver recuperada, com condições de passar água o próximo passo será iniciar uma operação deixando passar muita água, dar um pulso de água no rio, e posteriormente parar para poder fazer a manutenção, “porque tem muitos trechos do canal que estão com o fundo rompido, precisa ter concreto, realizar operações de trocas de juntas, e toda essa operação terá que será feita com a paralisação do canal”, complementou o secretário-adjunto da Semarh.

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