Nesta sexta-feira (15), o engenheiro do DNOCS, Marcos Rangel, juntamente com uma equipe do Governo do RN e representantes da RCA, empresa responsável pela obra de recuperação, visitou a Barragem das Traíras. Em entrevista ao Sistema Rural de Comunicação, Rangel reforçou o nível de segurança da barragem, tranquilizando a população local.
“Olha, toda a parte de segurança da barragem que a gente tinha que efetuar, relacionada com a fundação da barragem, foi concluída uma semana antes desse episódio. Então, o que nós estamos fazendo agora é aguardando os equipamentos hidromecânicos, que são os equipamentos que vão fechar a comporta e vão deixar, caso você queira fazer uma regularização, e esses equipamentos já foram comprados, ainda não chegaram, e fazer isso que você está vendo que está faltando aqui um recobrimento e algumas partes, que é um recobrimento de proteção. Quer dizer, em termos de segurança, nós já efetuamos tudo o que tínhamos que fazer nessa barragem”, explicou Rangel.
Ele assegurou que não há risco algum e que a barragem pode verter sem problema, mesmo com a galeria aberta em caso de chuvas intensas. “A barragem está segura e posso garantir que não vai ter problema nenhum”, reforçou.
Rangel também abordou o processo de recuperação da barragem, destacando a importância de utilizar materiais mais duráveis para evitar futuros desgastes. “Estamos recobrindo com um concreto melhor para garantir a durabilidade da estrutura”, afirmou.
Sobre os prazos estabelecidos para conclusão das obras, o engenheiro enfatizou que estão sendo mantidos, apesar das condições climáticas adversas. “Temos mantido o cronograma, adaptando-nos às circunstâncias para garantir a conclusão dentro do prazo previsto”, disse.
Quanto à ensecadeira, Rangel explicou que sua recuperação é fundamental para finalizar os trabalhos e também para garantir reservas de água para a comunidade local.
Ao ser questionado sobre a segurança da barragem a longo prazo, Rangel tranquilizou, afirmando que a estrutura possui garantias de segurança para mais 100 anos após as reformas realizadas.
