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RN: Chuvas 34,80% acima do normal em agosto

O Rio Grande do Norte choveu 34,80% acima da média da esperada, no mês de agosto de 2023. Três das quatro mesorregiões do RN registraram chuvas acima do esperado, sendo as Regiões Central Potiguar e Agreste Potiguar as mais chuvosas, com acumulados 122,10% e 95,4% acima do esperado respectivamente. Esta é a análise do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

“Pela climatologia, o mês de agosto chove muito pouco nas regiões Oeste e Central, com médias abaixo de 10 mm. Nas regiões Leste e Agreste ainda costumam ocorrer chuvas devido a influência das condições do oceano Atlântico, mas as médias também são baixas, em torno de 30 mm para o Agreste e 80 mm para o Leste”, disse o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

Os maiores acumulados no período ocorreram em municípios das regiões Leste e Agreste Potiguar: Natal (142,6mm) e Nísia Floresta com 141,8mm, postos localizados na Região Leste; e Brejinho (96,8mm) e Lagoa de Velhos (85,4mm), no Agreste Potiguar.

Bristot explica que “essas chuvas foram ocasionadas pela atuação do Sistema de Brisa juntamente com a presença de restos de Frentes Frias”.

Previsão para o próximo trimestre

A previsão para o próximo trimestres (setembro, outubro e novembro) é de chuvas abaixo do normal devido a atuação do fenômeno El Ñino no Brasil, que provoca o aquecimento nas águas do oceano Pacífico na faixa equatorial. As temperaturas no período devem superar os valores considerados normais (no interior, em setembro 35ºC outubro e novembro 36°C. No Litoral, 29°C e outubro e novembro, 30°C

Mínimas para o interior set 24, out 25 nov 25. para natal set 23, out 24 e nov. 25 e o vento será mais calmo devido a formação de bloqueios atmosférico sobre a região (Alta Pressão).

“A atuação do Fenômeno El Niño costuma facilitar a passagem de Sistemas Frontais, as conhecidas Frentes Frias, sobre as regiões Sul/Sudeste, portanto é possível que durante os próximos meses aconteçam episódios com chuvas provocadas por Restos de Frentes Frias que consigam chegar até a região Nordeste do Brasil”, declarou Bristot.

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