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REUNIÃO DEFINIU DETALHES DO PROJETO DAS AGROVILAS NA BARRAGEM DE OITICICAS

Dando continuidade às ações no acordo extrajudicial entre Governo do Estado do RN e o Movimento dos atingidos pela construção da Barragem de Oiticica, aconteceu nesta quinta-feira (02), uma reunião técnica no canteiro de obras da barragem, zona rural de Jucurutu, com a presença da KL Engenharia,  empresa contrata pelo Governo para elaborar o projeto técnico das 03 agrovilas, Seapac, Fetarn, Sindicato dos trabalhadores\as rurais de São Fernando e Jucurutu, Sindicato dos produtores rurais de Jucurutu e Secretaria municipal  de agricultura de Jucurutu.

O objetivo desta reunião foi à empresa KL Engenharia apresentar as informações e dados sobre o diagnostico iniciado do perfil dos futuros membros das agrovilas em cada um dos municípios (Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando), bem, acordar um agenda de trabalho e estratégias para avançar na elaboração técnica do projeto. No final da reunião ficou acordada uma agenda de compromissos com os seguintes itens:

  1. O movimento dos atingidos e o movimento social e sindical farão uma reunião com o governo do estado, através da SEMARH para que sejam construídos entendimentos sobre a concepção final do projeto e seus protagonistas;
  2. Os sindicatos de Jucurutu, São Fernando e Jardim de Piranhas ficaram na responsabilidade de identificar propriedades no espaço geográfico destes municípios para construção das 03 agrovilas;
  3. A Empresa KL Engenharia continuará na conclusão do diagnostica e perfil dos futuros membros das agrovilas e,
  4. Haverá uma nova reunião deste coletivo no dia 16.02.2017, às 14hs, para a consolidação dos acordos de trabalho propostos.   

É relevante ressaltar que o governo do estado do Rio Grande do Norte assumiu conforme acordo extrajudicial o compromisso da implantação do reassentamento rural com a criação de três agrovilas nos municípios de Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando, para atender à população de trabalhadores rurais sem terra (subordinados, parceiros, arrendatários e comodatários autônomos, com cultura efetiva e morada habitual), que manifestarem interesse em permanecer na Zona Rural de acordo com critérios estabelecidos entre o governo e sociedade civil organizada envolvida no processo”, destacou Procópio Lucena, presidente do CBH-PPA e articulador do Seapac junto ao Comitê.

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