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Novo presidente do CBH PPA fala dos desafios para a Gestão 2024-26

Na 11ª Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, realizada nesta quinta-feira (16) em Caicó, o advogado Ricardo Ramalho foi eleito presidente da nova diretoria colegiada.

Ramalho destacou que a eleição foi uma resposta às demandas dos próprios usuários do Comitê, que solicitaram uma maior proximidade com os problemas da bacia, como o assoreamento de rios e problemas nas calhas fluviais.

“Foi uma demanda dos próprios usuários do Comitê que nos procuraram, alegando a necessidade de uma proximidade maior com os problemas da bacia”, explicou Ramalho. “Hoje temos problemas pontuais, como assoreamento de rios e problemas nas calhas dos rios. Nós, enquanto usuários e sociedade, nos unimos em prol dessa demanda e resolvemos formatar essa chapa que representasse, de forma mais democrática possível, os diversos segmentos que compõem o comitê.”

Ricardo Ramalho detalhou o processo de articulação para formar a chapa vencedora: “Fomos procurados por membros do Rio Grande do Norte, e essa ideia coincidiu com a nossa. Temos problemas pontuais também na Paraíba. O Rio Grande do Norte fez sua articulação e indicou seus representantes, assim como a Paraíba. Em conversações, formatamos a composição da chapa e a submetemos ao plenário, que, de forma soberana e democrática, escolheu e acreditou na nossa proposta.”

O advogado revelou sua surpresa com o resultado expressivo da votação: “Eu não esperava. Na realidade, a gente nem tinha certeza da nossa candidatura. Quando percebemos o anseio da sociedade e dos membros, isso nos surpreendeu. Graças a Deus, deu tudo certo e as pessoas compraram essa ideia. Espero contribuir e fazer jus à confiança dos membros, com uma gestão voltada para os problemas dos usuários e da bacia.”

Para o futuro, Ricardo Ramalho pretende pautar junto ao CBH PPA questões essenciais como mudanças climáticas e seus impactos na gestão dos recursos hídricos. “O Comitê de Bacias, como o Parlamento das Águas, precisa discutir problemas reais, como as mudanças climáticas, que impactarão diretamente a gestão dos recursos hídricos na bacia. Precisamos nos antecipar a esses problemas e trazer pautas como o desassoreamento dos rios.”

Sobre a sustentabilidade do Comitê sem a participação da Agência Nacional de Águas (ANA), Ricardo Ramalho acredita na continuidade do apoio dos governos da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

“O comitê é um órgão colegiado. Apesar de estar presidente, temos muitos membros preparados. Acredito que o governo da Paraíba e do Rio Grande do Norte continuará apoiando o Comitê. Quanto à ANA, o primeiro passo será sentar e conversar. A cobrança pelo uso da água será um debate necessário, mas até instituirmos isso, espero que a ANA e os órgãos responsáveis mantenham o apoio ao Comitê.” Ricardo Ramalho finalizou expressando seu compromisso em buscar entendimento e apoio para garantir a autonomia do Comitê no futuro.

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