O governador João Azevêdo recebeu, na manhã desta segunda-feira (27), o novo Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba. O plano, que prevê investimentos de R$ 8 bilhões em infraestrutura hídrica nos próximos 20 anos, foi entregue pelo secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, e pela diretoria da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). A publicação impressa e em versão digital é um importante instrumento de gestão com base na nova realidade hídrica do Estado.
O diretor-presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, destacou o trabalho integrado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial para elaboração do plano abrangente e identificado com a realidade do Estado e com o plano nacional. “O governador João Azevêdo, desde 2019, convocou a Secretaria de Recursos Hídricos, a Aesa e a Cagepa para atualizarem um plano de segurança hídrica que contemplasse todos os 223 municípios com sistema de redundância de abastecimento. Esse plano contempla as diretrizes e obras que estão em andamento e que serão iniciadas dentro do planejamento do Estado, incluindo projetos em elaboração como a TransParaíba, o ramal Cariri, novas adutoras e a 3ª entrada da Transposição do Rio São Francisco por Piancó”, destacou Porfírio.
O secretário Deusdete Queiroga lembrou que a última atualização do plano se deu em 2005 e, após convênio firmado em 2019, o Plano foi aprovado em novembro do ano passado por unanimidade pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. “Vencida essa etapa, o governador João Azevêdo irá encaminhar esse plano para aprovação da Assembleia Legislativa da Paraíba de forma a institucionalizar as diretrizes da segurança hídrica do Estado”, explicou Deusdete Queiroga.
O governador João Azevêdo classificou como fundamental esse plano por trazer as diretrizes e ações detalhadas que vão orientar os investimentos na construção e melhorias de barragens, adutoras e monitoramento climático para garantir a segurança hídrica do Estado nos próximos 20 anos. O chefe do Executivo destacou a necessidade da transformação do Plano em lei estadual de forma a garantir o cumprimento de todos os projetos a curto, médio e longo prazo.
Fonte: AESA