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Conjunto de imagens de satélite oferecem o tamanho da inundação e a dimensão da catástrofe do Rio Grande do Sul

Imagens de satélite em alta resolução mostram do espaço o que se sente em terra. A enchente que assola Porto Alegre e a região metropolitana da capital gaúcha apresenta proporção dramática. Cidades total ou parcialmente cobertas pelas águas podem ser vistas nos registros dos satélites.

NASA

A extensão da catástrofe agora pode ser observada do espaço por conta da melhora do tempo depois de uma prolongada sequências de dias de tempo fechado com frequente e intensa chuva no Rio Grande do Sul entre o fim de abril e o começo de maio.

A segunda-feira foi o primeiro dia de tempo aberto e sol, o que permitiu que satélites de monitoramento ambiental e meteorológico pudessem registrar a monumental extensão das enchentes que assolam neste momento a Grande Porto Alegre.

As várias imagens mostram que a enchente mudou o mapa da região metropolitana. A extensão da cheia do Rio Jacuí pode ser descrita como absurda, tal a extensão que o curso d´água assumiu ao atingir o delta, junto às cidades de Porto Alegre, Eldorado do Sul e Guaíba.

Uma enchente gigantesca do Jacuí já era esperada no momento em que se confirmou que a usina de Dona Francisca atingiu a capacidade máxima do vertedouro (vazões de 10.600 m³/s) no final de abril. A vazão equivalente à cheia decamilenar da barragem, ou seja, o que poderia se esperar em recorrência estimada uma vez a cada dez mil anos.

As imagens de satélite a seguir mostram o setor a Oeste de Porto Alegre, onde está a parte final do Rio Jacuí. Nas imagens, de antes da enchente e de agora, observa-se como o Jacuí se expandiu de forma espantosa e inundou uma enorme área tanto na Região Carbonífera como no delta.

COPERNICUS/ORBIT EYE

COPERNICUS/ORBIT EYE

Situada no delta do Jacuí, a cidade de Eldorado do Sul praticamente desapareceu nas águas. O município é o de maior exposição e risco em enchentes do Jacuí. As imagens mostram o antes e depois no setor de Eldorado do Sul e a Ilha das Flores, de Porto Alegre.

COPERNICUS/NAHEL BELGHERZE

COPERNICUS/NAHEL BELGHERZE

Em Porto Alegre, os satélites registraram a enchente em um dos pontos mais críticos da capital, o Quarto Distrito. As imagens a seguir mostram o antes e depois na área da Vila Farrapos e o bairro Humaitá, onde o Rio Gravataí desemboca no Guaíba perto da Arena do Grêmio, na divisa com Canoas.

COPERNICUS/NAHEL BELGHERZE

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Outra imagem impactante revela como a enchente foi devastadora na região do Vale do Sinos. Os registros a seguir são da área entre Novo Hamburgo e São Leopoldo em que se pode observar a Scharlau e o Centro de São Leopoldo tomados pelas águas do Rio dos Sinos na segunda-feira.

COPERNICUS/NAHEL BELGHERZE

COPERNICUS/NAHEL BELGHERZE

Imagens de satélite em alta resolução são uma valiosa ferramenta para coordenar ações de resposta em enchentes de grandes proporções, como a de agora na Grande Porto Alegre. Oferecem a quem coordena iniciativas de emergência uma visão detalhada da área de crise para planejar as intervenções de socorro.

Fonte: https://metsul.com/

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