Limpeza na parede, no sangradouro e no canal foram as decisões tomadas pela Comissão de Acompanhamento e pela Comissão Gestora do Açude Público Lagoa do Arroz que estiveram reunidas na manhã de hoje durante reunião extraordinária. Estiveram presentes membros representantes das comissões, do escritório de apoio ao CBH PPA, Dnocs e secretários de agricultura de municípios da região.
Ao final da reunião ficou decidido que será feita a limpeza da parede e das calhas do açude Lagoa do Arroz. Além disso, será feita a limpeza com capinação no sangradouro do reservatório, que tem uma extensão de 80 metros. O serviço será executado através de uma parceria feita entre a comissão e os municípios de Bom Jesus, Santa Helena, Cajazeiras e São João do Rio do Peixe, Colônia de Pesca e será acompanhado e monitorado pelo Dnocs, que é o responsável pelo reservatório.
“Temos uma previsão de iniciar a limpeza nos próximos oito ou dez dias para que no final de fevereiro já estejamos com a parede limpa. O nosso objetivo com essa ação é preparar o reservatório para o inverno que já está chegando. Nesse período da limpeza vamos poder detectar alguma falha nas calhas para saber se é possível recuperar e também retirar esse matagal para evitar que haja erosão com as chuvas que caem aqui na região”, destacou Jocerlan Guedes, presidente da comissão.
Outra decisão tomada pela comissão foi acionar a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba para que seja feita uma limpeza no canal que libera água do açude Lagoa do Arroz para agricultores e produtores da região. “Vamos acionar a AESA para que ela possa conscientizar os agricultores a limpar o canal de liberação de água. Já temos a informação de que o município de Bom Jesus vai fazer a limpeza do roço da lateral do canal e precisamos agora completar a limpeza de todo o trecho do canal”, disse o presidente.
Parceiro da ação de limpeza e responsável pelo reservatório, o Departamento Nacional de Obras contra as Secas – Dnocs entende ser necessário um mutirão para que os serviços sejam realizados. “O reservatório é de responsabilidade do Dnocs, mas somos um órgão federal e temos dificuldades burocráticas que demoram o processo. Por isso, estamos programando um mutirão com os órgãos que usufruem o reservatório para agilizar a limpeza. Em 2020 já fizemos outra limpeza e nós entendemos que com a ajuda de todos é possível fazer essa manutenção”, explicou Ademir Pereira, representante do Dnocs na região.
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