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ANA aponta fim da compensação e discute chegada das águas da Transposição na reunião de alocação do sistema Avidos-São Gonçalo

Representando a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o especialista em recursos hídricos Edgar Machado participou da reunião de alocação de água 2025-2026, realizada nesta quarta-feira (11), no auditório da UFCG em Sousa/PB, e apresentou temas decisivos para o futuro do sistema hídrico formado pelos açudes Engenheiro Avidos e São Gonçalo.

Em sua fala, Edgar anunciou que o ciclo atual marca a última etapa da compensação de volumes perdidos devido às obras de recuperação do açude Engenheiro Avidos, que durante anos impediu o acúmulo de água no reservatório. “A partir do ciclo 2025-2026, com o açude recuperado e em plenas condições de operação, ele terá de seguir com o acúmulo de água durante as quadras chuvosas”, afirmou.

Ao mesmo tempo, o representante da ANA introduziu um novo desafio na gestão hídrica da região: a chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte, utilizando o sistema Avidos–São Gonçalo como rota de passagem. “Temos um problema sendo resolvido e outro sendo iniciado. Isso é bom, porque nos mobiliza e gera entusiasmo para o trabalho”, destacou.

Segundo Edgar, o sistema formado pelos dois açudes é atualmente um dos que mais consome tempo e esforço da ANA, tanto na área de fiscalização quanto na coordenação de alocação e monitoramento. Ele reforçou que, embora ainda haja lacunas no controle e acompanhamento dos usos, já houve avanços significativos em comparação com anos anteriores.

“Estamos um pouco longe do ideal em termos de monitoramento, mas evoluímos bastante. Nosso objetivo agora é aprimorar ainda mais os mecanismos de gestão, especialmente com os novos fluxos de água que entrarão em operação nos próximos meses”, disse.

A reunião representa um marco no processo de transição da gestão hídrica: da fase de compensações emergenciais para um modelo mais estruturado e sustentável, em que os usuários e gestores deverão estar preparados para administrar o novo cenário trazido pela integração do sistema com a Transposição.

Edgar finalizou destacando a importância do diálogo contínuo: “Vamos ter uma conversa importante hoje para avaliar os aprendizados do último ciclo e projetar os próximos passos, sempre buscando o equilíbrio entre segurança hídrica, uso racional e responsabilidade coletiva.”

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