Durante a reunião de alocação de águas 2025-2026 dos sistemas Armando Ribeiro Gonçalves e Mendubim, realizada nesta terça-feira (08) em Assú/RN, o gerente executivo da DIBA (Distrito de Irrigação do Baixo Açu), Marcílio Torres, defendeu a necessidade de ajustes técnicos para otimizar o uso da água no Baixo Açu, especialmente diante da escassez hídrica prevista para os próximos meses. Ele propôs a revisão da cota atual de 2,20 metros em Pendências, com possibilidade de redução para um patamar que não comprometa o abastecimento humano nem a captação para Macau. “É preciso reavaliar esse nível com responsabilidade, para que possamos operar com segurança e menor desperdício”, afirmou.
Marcílio também chamou atenção para o transbordamento nas Camboas, que continua ocorrendo mesmo com a cota de 2,20 metros. Segundo ele, reduzir o volume que escapa pelas Camboas pode significar menor defluência da barragem, o que impactaria positivamente na preservação dos volumes acumulados e no equilíbrio hídrico do sistema. “Se diminuirmos esse transbordamento, poderemos reduzir a defluência da Armando Ribeiro e, em cadeia, as cotas ao longo do rio, garantindo o funcionamento pleno das atividades”, concluiu.