Em mais uma etapa das obras da Adutora Seridó, foi iniciado nesta quinta-feira (25), o assentamento do tubo PRFV (polímero reforçado com fibra de vidro) do trecho 4N da adutora, visando dar celeridade à execução para garantir o abastecimento das cidades de Currais Novos e Acari.
Os serviços realizados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) são acompanhados pelo Governo do RN, por meio de equipes da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Este trabalho de assentamento do tubo está sendo executado entre os municípios de Currais Novos e São Vicente.
As obras do Projeto Seridó estão sendo realizadas em várias frentes. A do trecho São Vicente Currais Novos tem uma importância adicional. É que o estoque de água dos reservatórios que abastecem as duas cidades – Dourados e Gargalheiras – está em nível crítico e as chuvas da pré-estação não contribuíram para elevar as reservas hídricas do RN. É um trecho emergencial para evitar colapso no abastecimento de Currais Novos, município de 41,3 mil habitantes, e de Acari (10,6 mil), segundo informou o secretário de estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Paulo Varella.
“Além das questões emergenciais, o nosso governo está trabalhando com planejamento para solucionar definitivamente o problema do abastecimento no Seridó. O Projeto Seridó, inserido no PAC, dialoga com a transposição de águas do São Francisco. É um compromisso do nosso governo com a segurança hídrica, um marco para o desenvolvimento da região”, disse a governadora Fátima Bezerra.
*Projeto Seridó*
Serão investidos aproximadamente R$ 600 milhões na construção da infraestrutura hídrica necessária para levar água aos municípios do Seridó do Rio Grande do Norte. São 24 municípios que, junto, tem hoje uma população de 284.208 habitantes e um total de 100.820 domicílios particulares.
O Projeto Seridó tem o objetivo de garantir segurança hídrica ao Seridó potiguar, com a implantação de sistemas adutores para captação de água em reservatórios já existentes no sul da região, atendendo a pequenas demandas, e para retirada e transferências de água armazenada nas barragens Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves, no caso de demandas mais significativas previstas até o ano de 2070.