Últimas:

Representante dos Irrigantes cobra recuperação do Canal do Pataxó no Vale do Assu Potiguar

O representante dos Irrigantes no CBH PPA, Francisco Giderlan aproveitou a 29ª Reunião Ordinária desta quinta-feira (09) em Jucurutu para cobrar a recuperação do Canal do Pataxó, na região do Vale do Assu Potiguar.

De acordo com ele mais de 300 hectares estão sem irrigação, trazendo prejuízos incalculáveis para a região.

Estamos sofrendo há mais de oito meses. Tínhamos uma grande produção de silagem, foi para o espaço. Não produzimos mais. Ninguém vai mais plantar sem termos garantia. Estão fazendo uma recuperação no canto dessa calha que está quebrado, fazendo um paliativo. Estamos sofrendo. Tinha produtor que tinha 20 toneladas por semana de Banana e hoje não está tirando 7. Em 2022 aconteceu uma licitação de 1 milhão e 400 mil para os serviços de execução dessa calha, e estamos finalizando 2023 e, até agora nada”, lamentou Gilderlan.

Paulo Varela, secretário de Recursos Hídricos do RN comentou a cobrança de Gilderlan. “Para você fazer gestão de recursos hídricos primeiro é preciso ter água e depois a infraestrutura disponível e a gestão adequada. Esse canal pega água da Armando Ribeiro Gonçalves por gravidade e leva para um rio que é afluente do Piancó-Piranhas-Açu. Ao longo de mais de 20 anos ele não teve a recuperação que precisava”.

O secretário destacou que já no atual governo se pensou em fazer um esforço para tentar melhorar a situação do canal. “Conseguimos um recurso para fazer uma intervenção, só que a ordem de serviço, quando foi dada para começar em janeiro, o canal teve um rompimento em dois pontos e aquela licitação não permitia a gente fazer os serviços de recuperação da parede para estancar esses dois pontos graves, e isso deixaria desabastecido mais de 200 produtores, a cidade de Itajá, os municípios abastecidos pela adutora Sertão Central”.

Paulo ainda ponderou que todos os esforços vêm sendo feitos para resolver a questão. “Nós não estamos inertes com isso, mas estamos presos a regras. Tinha que se fazer um aditivo, além do R$ 1 milhão e 400 mil. Foi uma luta para conseguir orçamento de novo. Corremos atrás e o aditivo terminou de ser assinado agora e a firma já está no campo. Essa é uma questão prioritária”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

COMPARTILHAR:

VOTAR:

5/5