O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN) é o órgão responsável por monitorar os aspectos qualitativos da água no âmbito do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (Qualiágua), ao qual o Governo do Estado do RN possui adesão. O programa é uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA) que busca estimular a padronização dos métodos de coleta de amostras, parâmetros verificados, frequência das análises e divulgação dos dados em escala nacional. O Estado recebe por ponto monitorado, atualmente coletadas amostras em 63 pontos. A adesão é voluntária e cada contrato tem duração de cinco anos.
Atualmente, o Igarn realiza a 21ª campanha, que teve início nesta terça-feira (01), com coletas na região do Seridó e Vale do Açu, e segue até o dia 18 de agosto passando por todas as regiões do estado. Alguns mananciais monitorados serão: Mendubim, Pataxó e Armando Ribeiro Gonçalves, entre outros, no Vale do Açu, já no Seridó, serão monitorados açudes como, Cruzeta, Itans, Rio Seridó e Rio Piranhas-Açu, entre outros. Somente esta semana, serão monitorados 21 pontos.
As metas pactuadas entre a ANA e o IGARN, fixam o valor de premiação em R$1,1 mil por ponto monitorado e divulgado e o reajuste é anual, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a qual é feita duas vezes por ano, mediante o cumprimento das metas contratuais de monitoramento e divulgação de dados, que levam em consideração vários aspectos, como: o percentual de pontos da RNQA operados pelo estado, o número de parâmetros avaliados e o percentual de pontos operados com medição de vazão simultânea – este último para análise da carga de poluentes na água.
Os parâmetros mínimos a serem coletados nos pontos de monitoramento envolvem aspectos físico-químicos (transparência, temperatura da água, oxigênio dissolvido, pH e Demanda Bioquímica de Oxigênio, por exemplo), microbiológicos (coliformes), biológicos (clorofila e fitoplâncton) e de nutrientes (relacionados a fósforo e nitrogênio). Todos os dados obtidos pela RNQA serão armazenados no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb), da ANA, e serão integrados ao Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (SNIRH).